Trío Arbós no Festival Terras Sem Sombra em Reguengos de Monzaraz

Trío Arbós no Festival Terras Sem Sombra em Reguengos de Monzaraz

O Trio Arbós participa no primeiro dos três concertos espanhóis com os que vai contar este ano o Festival Terras Sem Sombra.

Trío Arbós: A Ordem Natural das Coisas: Música Espanhola e Portuguesa dos Finais do Século XIX

  • 23 de Fevereiro às 19h00. Na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa.
  • Cecilia Bercovich, violino; José Miguel Gómez, violoncelo: Juan Carlos Garvayo, piano.

Fundado em 1996, tem o nome do violinista, maestro e compositor espanhol Enrique Fernández Arbós (1863-1939). Está sediado em Madrid e é já considerado um dos mais reputados ensembles de câmara europeus. Foi galardoado, em 2013, com o Prémio Nacional de Música de Espanha. O seu repertório estende-se dos autores clássicos e românticos até à contemporaneidade, incluindo obras encomendadas como parte importante dos seus concertos. Apresenta-se frequentemente nas principais salas e festivais, tendo percorrido mais de 30 países. É grupo residente, desde 2005, do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, de Madrid. O seu projeto Triple Zone foi distinguido com o Ernst von Siemens Musikstiftung.

Programa:

  • Felipe Pedrell (1841-1922): Nocturne-Trio, op. 55.
  • Joaquim Malats (1872-1912): Trío, Allegro, Andante, Vivace.
  • Alexandre Rey Colaço (1854-1928): Três Fados (transcrição para trio de J. C. Garvayo)
  • Enrique Granados (1867-1916): Trío, op. 50, Poco allegro con espressione, Scherzetto: Vivace molto, Duetto: Andante con molta espressione, Finale: Allegro molto.

Festival Terras sem Sombra 2019

O Festival Terras sem Sombra reúne, desde 2013, música, património e biodiversidade num acorde sereno, que soa para além da planície. Com o objectivo de partilhar o legado cultural e natural do Alentejo, o Festival dá a conhecer o que aqui há de mais fascinante, dos centros históricos às áreas rurais, da vida selvagem às etnografias locais. A ambição é a de projectar esta região, nacional e internacionalmente, como um território de identidade ímpar, que se afirma como um notável “destino de arte e natureza”.

E porque o Alentejo tem uma banda sonora, uma presença sonoplástica, uma herança de sons, este é o palco para a grande aventura da música. O Terras sem Sombra tem um carácter itinerante porque persegue essa herança melódica, esse canto sublime do rouxinol eterno.

O foco está na descentralização cultural, na formação de novos públicos e na irradiação do Alentejo. A programação, de livre acesso, integra, além dos concertos, “master classes”, conferências temáticas, visitas guiadas e acções de formação prática.


Eventos relacionados

Patrimonio: O Bom e o Mau Juiz: Alegorias da Justiça na Audiência de Monsaraz

  • 23 de Fevereiro às 15h00. P.E. Museu do Fresco, Largo D. Nuno Álvares Pereira, n.o 12, Monsaraz.
  • Guias: Ana Paula Amendoeira (historiadora) e António Candeias (químico).

Em 1958, foi descoberto no antigo tribunal da vila uma invulgar pintura a fresco, de finais do século XV, obra-prima da arte tardo-gótica que evoca, alegoricamente, as Justiças Divina e Humana. Esta obra é o ponto de partida para uma conversa sobre o do bom governo dos povos, patente numa célebre obra de Diogo Lopes Rebelo, dedicada a D. Manuel.

Biodiversidade: Interpretar a Paisagem: Reguengos de Monsaraz e o seu Hinterland

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  • Música
  • Reguengos de Monsaraz
  • sáb, 23 de fevereiro —
    dom, 24 de fevereiro 2019

Foro

Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, Largo D. Nuno Álvares Pereira, n.o 12, Monsaraz

Entradas

Entrada livre a todas as atividades

Mais informações

Terras Sem Sombra

Créditos

Organizado pela Associação Pedra Angular com o apoio do Ministerio da Cultura e Desporto de Espanha, Acción Cultural Española e a Seção Cultural da Embaixada de Espanha em Portugal

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