Queer Lisboa 2025

A 29ª edição do festival “Queer Lisboa” destacará obras espanholas na sua programação, apresentando filmes que exploram sexualidades e identidades não normativas através de uma perspetiva interseccional, abordando temas como racismo, migração e saúde mental.

Este festival, o mais antigo e prestigiado dedicado ao cinema LGBTQIA+ em Portugal, apresenta de 19 a 27 de setembro uma seleção de filmes que exploram sexualidades e identidades não normativas a partir de uma perspetiva interseccional, abordando temas como racismo, migração, pós-colonialismo, ecologia e saúde mental.

O Queer Lisboa e referências europeias na divulgação do cinema queer que ultrapassa as temáticas identitárias para explorar uma visão ampla e profunda das diversas realidades, promovendo o diálogo e a reflexão social através da arte cinematográfica.

Produções espanholas na programação incluem:

Ferides

• 22 de setembro, às 19h. Sala 3, Cine São Jorge, com presença da realizadora.
• De Alba Cros, Espanha, 2025, 18 minutos.

Um renascimento a meio da noite através do primeiro encontro entre Saó e Juliana, onde a vulnerabilidade e a sedução se entrelaçam para abrir caminho a um amanhã promissor.

Todos los Barrios Posibles

• 25 de setembro, às 16h15. Sala 3, Cine São Jorge.
• De Matteo Giampetruzzi, Espanha, 2024, 9 minutos.

Partindo de imagens de arquivo do bairro de São Francisco em Bilbau, das suas ruas e vida nocturna, e de clubes e discotecas que já não existem, este ensaio fílmico explora a ideia de um espaço queer, convidando a uma viagem algo utópica pelos lugares da dissidência sexual e traçando uma história do cruising e do desejo gay na cidade.

Alexina B. Vides en Composició

• 25 de setembro, às 16h30. Sala Manoel de Oliveira, Cine São Jorge.
• De Alexis Borràs, Espanha / França, 2025, 77 minutos.

O documentário explora o processo de composição da nova ópera de Raquel García-Tomás, inspirada nas memórias de Alexina B., uma pessoa intersexo do século XIX. Nesta jornada artística, Raquel García-Tomás transforma a compreensão da realidade intersexo numa fonte de empatia e inspiração, mostrando como cada decisão musical e narrativa dá vida a esta comovente história, culminando na sua estreia no Gran Teatre del Liceu, de Barcelona.

La Llum que Cobreix les Ferides

• 25 de setembro, às 18h. Sala 2, Cine São Jorge, com presença do realizador.
• De Pol Merchan, Espanha-Alemanha, 2024, 12 minutos.
• A esta sessão, segue-se uma conversa com o os cineastas Ian Kaler, Paula Tomás Marques, Pol Merchan e Theo Jean Cuthand, moderada pelos curadores Ana David e Caio Amado Soares.

Após muitos anos de silêncio e distância, um cineasta viaja ao seu lugar de origem com a intenção de se reunir com a sua mãe. À medida que o encontro se desenrola, as luzes e sombras da sua relação são reveladas, sugerindo um momento de abertura emocional.

Jone, a Veces

• 25 de setembro, às 22h. Sala Manoel de Oliveira, Cine São Jorge, com presença da realizadora.
• De Sara Fantova, Espanha, 2025, 80 minutos.

Bilbau, agosto. Jone, de 20 anos, vive com o pai e a irmã mais nova, Marta. O pai de Jone teve de deixar o emprego devido às consequências da doença de Parkinson. Entretanto, as festividades da Semana Grande de Bilbau começam, preparando o palco para a primeira experiência amorosa de Jone.
Exibição:

Casi Septiembre

• 26 de setembro, às 16h15. Sala 3, Cine São Jorge.
• De Lucía G. Romero, Espanha, 2025, 30 minutos.

A jovem Alejandra vive todo o ano com a família num parque de campismo. Ela luta contra o medo do abandono, especialmente quando um novo romance com uma turista madrilena traz à tona essas inseguranças.